Perfil

Sistema: Storyteller
Ambiência: EUA - New York
Sinopse: O que aconteceria se Cristo não tivesse sido um homem casto, tivesse casado e tido mulher e filhos e seus descendentes estivessem na terra até os dias de hoje? O que aconteceria se duas facções lutassem durante seculos, uma para manter o sigilo, a outra para fazer com que viesse a tona? O que aconteceria, se a Opus-Dei viesse a combater os Iluminatti em decorrência deste segredo? E se o governo não quisesse que mais mortes se espalhassem pelo caminhos dos fanáticos das duas facções? Será que os herdeiros do sangue do Rei dos Judeus conseguiriam sobreviver?

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8:55 PM

Langdon: Sábado, 08 de julho de 2007, Robert estava ansioso, em verdade ele nunca havia pensado em encontrar frente a frente com um dos descendentes, havia limitado sua vida a observar e ajudar à distância, era essa a sua função no Priorado. Mas agora as coisas pareciam não mais ter tanta calma, o tempo urgia e cada vez mais se tornava perigoso o não saber.. havia feito um contato telefônico e aguardava no privê, naquele quartinho vagabundo de motel de quinta. O homem de cabelos castanhos e olhos azuis doces estava de frente para a janela observando o letreiro em neon que piscava incessantemente. Estava preocupado, haviam 3 horas que não tinha noticia dos outros membros do Priorado de Sião.. e como haviam combinado, quem saia em missão jamais deveria efetuar a ligação, sempre seria contactado por quem estava na sede. Mas não havia como não se preocupar agora que a Opus Dei tinha colocado um dos seus para iniciar a perseguição, iniciar a caçada.. os olhos azuis conferiram o relógio: 23:45h.. a mão tateou o bolso do paletó e ali estava o Pendrive, ele sorriu de leve observando pelo vidro engordurado seu próprio rosto e por trás de seu ombro a porta. O quarto ainda cheirava a sexo barato e água sanitária, devia ter sido usado recentemente. E onde ela estava? Maldição que ainda não percebiam que quanto mais tempo se levava para chegar menos tempo tinha para fugir? E como Jacques estava com o garoto? Será que haviam feito certo em dividir? Estava confuso, e receoso de não ter tempo suficiente de ensinar e explicar tudo a garota.. o principal era, dar a ela o pendrive e fugir com ela da cidade.. talvez do País. Jacques se incubiria do resto.

Emmily: Para Emmily, Sábado, 08 de Julho de 2007, era um dia como qualquer outro, estava sentada próxima ao balcão da boate onde "trabalhava", usava uma saia curta negra, na altura das coxas, a mesma era rodada o que permitia deixar a todos ver o balanço dos quadris a cada passo, as pernas longas estavam cruzadas, usava um bota de salto alto que ia até a altura do joelho a mesma era negra, sobre o tronco estava uma camisa branca que amarrava-se na altura do umbigo deixando o abdômen de fora, a marca de apenas um traço que era o umbigo ressaltava-se a pele branca, balançava o pé direito impaciente, na mão o cigarro, sempre estava fumando, quando não bebendo e o copo de vodka barata estava a sua frente, os cabelos ruivos estavam presos em duas tranças que ficavam na altura dos ombros, os olhos acentuados claros em um azul ciano mantinham-se baixos sobre o balcão, não demorou a um homem mal vestido aproximar-se dela, o "Dono daquele pulgueiro o homem resmungou:
- ..."Emm tem cliente lá em cima, quarto 10, especial Hm?.."
A jovem ruiva ergueu o olhar hostil ao homem, ele era nojento, asqueroso, aqueles dentes amarelos lhe causavam náuseas, suspirou fundo e apanhou sua bolsa negra ao balcão colocando-a as costas em estilo mochila, ergueu-se da cadeira e seguiu a andar pela escada. Andar? Emmily não andava, como toda boa garota de sua "profissão", ela rebolava, fazia questão de jogar o quadril de um lado ao outro, e alongar o tronco, empinando ainda mais os seios que resplandeciam pela abertura dos botões da camisa, subiu as escadas e logo levou a mão a fechadura e entrou ao quarto, analisou Robert ali sentada, devia ser um destes psicólogos, cientistas, advogados, que tinham uma esposa fria ou que não sabiam o que fazer com um homem a cama, Emm caminhou ao centro do quarto e puxou uma cadeira, virou-a de costas a ela, sentando-se no sentido contrario a mesma, as pernas abertas, uma perna de cada lado da mesma, jogou a bolsa ao chão, mas antes apanhou um chiclete a mesma levando-o a boca, ficou o mastigando promovendo barulhos irritantes e vulgares, apoiou os braços cruzados ao encosto da cadeira, e ficou o analisando, ergueu a face o encarando e resmungou.
- ..E ae "Titio". o que vai querer?..O que sua mulherzinha não faz?... - deixou-se sorrir de um modo cretino que deixava uma falta de contraste terrível com sua beleza.

Uriel: Os dedos tamborilavam no volante do Maverick preto, os olhos verdes de Uriel observavam a espreita a janela iluminada onde a silhueta do homem observava a rua, abriu o porta luvas retirando a caixa de madeira calmamente.
- In nomine Pater fili et espiriti santi.. amen.. - sussurrava enquanto abria a caixa com estofado em veludo marron e o cano da desert eagle brilhava prateado, o cabo de madre perola com a imagem de cristo em seu flagelo com a coroa de espinhos gravado em bronze.. prendia o silenciador, enquanto parecia cantar o Agnus Dei.. deixando a arma sob o banco do carona, apos checar a munição..
- Angele Dei, qui custos es mei,me tibi commissum pietate superna illumina, custodi, rege et guberna. Amen.. - deixava as mãos tocarem o bolso da camisa negra onde a gravata da mesma cor lhe empregava um ar austero, e observava o endereço, seria tão fácil matá-lo dali mesmo.. tão simples.. mas não.. seu instinto lhe dizia que havia mais e que deveria esperar. Pq um membro do Priorado iria para aquele motelzinho de quinta.. aquele antro da perdição da carne, morada do demônio? Alem do fato de que ele era mesmo um adorador do caído, já que tentava quebrar o elo do Cristianismo.
- Vamos Langdon.. - a voz rouca e calma peculiar a Uriel saia dentro dos vidros do Maverick - Mostre-me os seus segredos.. e eu o farei encontrar a salvação...

Langdon: Robert escutou oi ruído da porta se abrir e pelo reflexo do vidro observou a jovem entrar.. por um segundo sorriu e lembrava-se de frases que escutara de seu pai, e este de seu avô.. e este de seu bisavô e assim seguia toda a linhagem dos Langdon naquele papel na história.. a história se repete.. são ciclos que se abrem e fecham mas que sempre se repetem mudando apenas o nome dos personagens.. mas sempre, Robert.. e bastava olhar para aquela jovem que puxava a cadeira e sentava ao contrario de modo vulgar para ter certeza desta frase.. ele virava-se o sobretudo sequer havia sido retirado do corpo, a camisa de um azul claro que ostentava a gravata azul marinho a combinar como paletó e a calça e deixava os olhos de um azul tão claro quanto a camisa voltarem-se para ela ao virar-se de frente para a cadeira.. a mão elevava-se ao ar e o dedo era levado para baixo, ele girava o indicador mostrando que ela deveria girar a cadeira e sentar corretamente.. e caminhava para a cama, sentando de frente para ela
- O que quero? - ele deixava-se sorrir e era um sorriso tão suave e doce.. até mesmo confiante - Hummm.. não sou casado.. então acho que não teria o que a minha mulher não fizesse.. mas.. não seria bem este assunto a tratar com vc aqui, Emmily Plantard.. - Ele falava o nome dela? Então ele sabia quem ela era? Mais um daqueles loucos psicopatas talvez. Robert levava a mão ao bolso do Paletó e retirava o pequenino aparelho exibindo para ela
- Quero que fique com isto.. - erguia a mão ao ar, na direção dela exibindo o pendrive.

Lilith: Lilith era a mais temente seguidora dos Illuminatti, e portanto foi a ela que conferiram a missão de seguir Uriel, o membro do Opus-Dei, que dizia-se andar em uma missão especial, seu objetivo era segui-lo e descobrir o que diabos aquela facção religiosa estava tramando. Lilith ja o seguia a algum tempo , não demorou a chegar ao mesmo local que ele, só que a S10 cabine dupla toda filmada, estava do lado oposto ao que Uriel estava, e ale apenas o analisava, era estranho, ele estar seguindo Robert Langdon, Lilith era boa em fisionomias e não esqueceria a imagem do homem que vira em tantas revistas e ligando os fatos, obviamente Uriel, só poderia estar seguindo algum Grão-Mestre do prioridado, isto era ótimo, era uma informação a dar a seu Senhor, seu "Illuminato", O homem com quem deitava todas as noites, ao menos em seus sonhos ou devaneios, trajava um vestido negro de gola alta e mangas longas, na altura dos joelhos, nos pés sapatos negros clássicos, os cabelos presos em coque, o rosto angelical, e os olhos na sua contradição, espreitavam, um castanho e o outro azul como o mar, suspirou fundo e ergueu o olhar ao alto, murmurou.
- ..Meu Senhor, logo saberemos o que trama estes malditos e logo teremos o que eles tanto cobiçam em seus pecados que não são tão grandes como o nosso, nosso único pecado, amar em demasia...- sorriu a si mesma e voltou os olhos a Uriel, veria quanto tempo ele demoraria a agir, e o que realmente ele queria com Langdon?

Emmilly: Emm observou o homem virar, e o olhar dele era doce, mas isto significava fatídico a Emm, devia ser um destes homens solteiros e carentes, que ia abraça-la e dizer que a amava e queria se casar, tira-la desta vida e "bla bla bla", suspirou fundo e quando ele girou o dedo, ela logo obedeceu, ergueu-se da cadeira virou a mesma e sentou de frente a ele, cruzando as pernas sussurrou.
- ..Oh, você prefere um estilo mais recatado? Também sei fazer... - piscou a ele sorrindo sem vontade, depois manteve os olhos sobre os dele, enquanto o ouvia falar que não era casado, então ela tinha acertado, devia ser aqueles "solteirões carentes", não era o dia dela hoje, suspirou fundo, e cruzou os braços, mostrando-se entediada, depois que ouviu o próprio nome, arqueou a sobrancelhas e descruzou os braços
- ..Ah meu Deus, falaram meu nome de novo? Este lugar é uma merda mesmo de se trabalhar, ninguém respeita a privacidade alheia... - falava em tom cínico, e depois viu o pendrive a mão dele, estendeu a mão o apanhando e ouvindo o papo extremamente estranho de Landgon, e logo deixou o pendrive a palma da mão o fitando, ergueu a face um tanto surpresa e sussurrou.
-..E que porra eu vou fazer com isto? Quer que enfie em você?..Sei lá, cada um com seu gosto né...- arqueou novamente a sobrancelhas, não estava entendendo nada.

Uriel: Uriel permanecia no carro.. os olhos verdes a espreitar os movimentos do homem que estava na janela. A certeza do priorado de que a Igreja estava alheia aos movimentos daqueles profanadores.. dava de ombros.. e enfim Robert saia da janela.
- Então seu convidado chegou Langdon.. - ele sorriu de leve enquanto pegava a pistola, e o frasco com a água benta para benze-la, e assim fazia - Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, misere nobis.. - abria o paletó negro encaixando a arma no coldre lateral e saia do carro.. o frio da noite não incomodava quando cruzou a rua, vestindo as luvas de couro.. Se o Priorado tinha um encontro com alguém, era por que mais alguém estava a ponto de ficar a par do segredo caso já não estivesse.. os passos rápidos atravessavam a rua e adentravam na boate, gente fétida e podre, mulheres que se exibiam como jezebel, poderia matar a todos ali naquele antro, que estaria fazendo um grande favor a Elohim.. mas os olhos verdes não perdiam muito tempo observando as meretrizes de satanás.. ele caminhava para a porta de fundo que dava acesso ao andar de cima e provavelmente aos quartos de pecado.. o homem imundo de dentes podres em seu sorriso estúpido parava diante de Uriel
- Ei amigo.. tem que contratar um dos serviços primeiro..
Uriel sorriu.. e deixou-se abraçar aquele tipo por alguns segundos enquanto caminhava com o homem na direção da porta, adentrando com ele.. como se quisesse lhe contar um segredo.. e fechava a porta atrás de si
- Perdoe senhor.. ele não sabe o que faz.. - os olhos verdes de Uriel se centravam no homem que o olhava de forma divertida.
- O que é amigo? Mais um pastor conservador? Tem vários freqüentando minha Igreja.. e comendo as minhas santas putas madalenas..
E ria.. o imbecil imundo ria diante de Uriel.. e ria do Senhor.. ria do altíssimo falando em heresias..
- Requiescant in pace. - Ele não mais esperava ou perdia tempo.. haviam assuntos mais importantes e a OPus Dei sempre dizia, proteja o segredo nem que seja sobre o sangue de inocentes, ainda mais quando era pra ser sobre o sangue de um profanador.. ele retirava a desert do coldre lateral e enfiava o silenciador na boca do homem que teve apenas o tempo de arregalar os olhos antes de sentir que seu cérebro explodia na direção da porta, sujando de sangue todo o chão, e respingando no rosto de Uriel, ele retirava a arma, e puxava um lenço branco, imaculado do bolso, para limpar o rosto
- Amen.. - e começava a subir as escadas.

Lilith: Lilith mantinha os olhos fixos a Uriel, cerrou os olhos buscando entender o que ele fazia dentro do carro, mas não pode ver nada, ele havia se precavido filmado os vidros como ela, assim que ele saiu do carro, Lilith, levou a mão à saia do vestido e a ergueu de leve, analisando a 9mm presa ao coldre na coxa, apenas seguiu com os olhos Uriel, que adentrava ao local, e percebeu que Uriel só saio do carro quando Landgon saiu da janela, portanto Uriel iria agir e ela tinha que ser rápida, para não deixar que aquele verme destruísse tudo que ela precisava saber, abriu a porta do carro, já vendo Uriel entrar a boate, e logo caminhou rumo a lateral daquela pocilga, iria subir as escadas de emergência, que davam acesso direto as janelas laterais daqueles quartos imundos e ficar apenas observando, se precisasse agiria, caso contrario apenas observaria, mas era interessante saber que Robert Langdon tinha algo que Uriel, ou melhor o Opus-Dei queria, e que obviamente, ela também começava a querer.

Langdon: 23:55h Ele a observava retirar o pen de sua mão, ao menos ela era um pouco obediente ele só não sabia se pela profissão ou pela natureza.. mas o importante naquele momento era que ela obedecia e mesmo que entre palavrões e aquele ruído irritante do mascar do chicletes.. Baixou o rosto por alguns segundos rindo de si mesmo.. haviam motivos estranhos.. mas eram motivos.. ele erguia o rosto para ela novamente, deixando os olhos azuis encontrarem os dela por alguns segundos* Não Emmilly não vai enfiar em mim, ou em vc.. isso é um Pendrive.. um pendrive com fatos importantes sobre vc e que deve guardar com sua própria vida.,. que deve tentar desv..
Ele falaria mais.. caso desse tempo, caso o ruído da porta sendo alvejada por algo em sua fechadura e em seguida empurrada com força e a imagem do homem de negro não surgisse apontando a arma para ele, e Emilly podia ver o ponto vermelho no centro da testa de Robert.. no exato momento do disparo.. 0:00h perigosa hora, o projétil rasgava o ar atingindo a fronte do cientista e Emmilly podia sentir o sangue grosso e visguento aliado ao cheiro ferruginoso atingir seu rosto.
- Requesquiat in pace pecatori.. - a voz calma de Uriel era escutada. Langdon sentia que sua vida se esvaia, e a dor.. o sangue.. o corpo que pendia ao chão agarrado às pernas da garota, ainda murmurava num fio de voz
- Fu... j..a.. - Eram as ultimas palavras antes que Uriel adentrasse no quarto.


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