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9:21 PM
 Emilly: Parou de bater a mão contra a cabeça e virou-se para Jeshua após ouvir tanta bobagem - Cara, você acha que eu vim aqui, com esta roupa a cara cheia de sangue, neste evento imbecil para encontrar um porra como você????!!!...- cerrou os olhos azuis sobre a imagem do rapaz, e queria esganá-lo, porque em meio a tudo aquilo tinha que ouvir as atrocidades que ele falava, e ele de repente parava de prestar atenção nela e falava de qualquer coisa que não era o assunto principal, ele já tinha feito aquilo várias vezes no decorrer da conversa e aquilo irritava profundamente a ruiva, suspirou fundo, e assim que ele retirou os bilhetes da mão dela, apenas ficou o encarando, ver se ele teria percepção e ele conseguia ver através daquela máscara?....- finalmente ele falou algo - Acha que eram o q???..De duas cores???!!...- e agora ele voltava a falar de outra coisa totalmente ausente do assunto, falava de gibis e de liga de justiça, logo Emm gritou - NÃO!...Eu só dei um exemplo sua mula, não quis dizer que os super-heróis iriam vir aqui nos ajudar, seu idiota, seu cretino, você não entende porra nenhuma do que eu falo, porque diabos eu ainda falo com você???..- virou-se bruscamente para frente para ir embora, foi quando viu a bala passar rente a seu rosto, arregalou os olhos, e encarou Jeshua, tombou o rosto e viu em silencio o pedaço do pé da estatua cair ao chão, virou-se para Jeshua e somente depois gritou
- AHHHHHH! Você viu??..Atiraram na gente porra, atiraram na gente....- colocou o rosto pro lado e inclinou o corpo e pode ver Uriel
- É o cara ele tá aqui!!!...- Gritava, e começou a correr em volta de Jeshua, gritando
- Ele vai matar a gente, corre!....- segurou na roupa de Jeshua e logo desatou a correr para longe dali
- Estamos fudidos, ele vai matar a gente, vamos virar presunto, meu silicone vai pros vermes comer, puta q pariu, foi mó caro...caralho NÃO..Ninguém vai me matar não...- corria praticamente arrastando Jeshua
Lilith: Mantinha os olhos sobre o livro em total silencio, de súbito pode ouvir os berros mais fortes de Emm, ergueu o olhar de cores trocadas na direção da estatua, e pode ver Uriel do outro lado, suspirou fundo, sacudindo a cabeça em negativo, enquanto Emmilly corria em circulo, levou à mão a barra do vestido e num movimento mais rápido, deixou o livro lá e sacou a 9 mm, ergueu-se apontando a mesma na direção de Jeshua
- Muito bem Jeshua querido, não torne isto pessoal, abaixe sua arma. Imediatamente! Não vou poupá-lo diante de minha vontade Hum?...Seja um bom homem de Deus e abaixe sua arma, para que ele salve sua alma da morte estúpida....
Jeshua: Ele estava de braços cruzados na típica expressão e pose do aracnídeo seu herói preferido mas diabos que aquele traje que pinicava lhe dava a certeza que no próximo seria o Harry Potter.. Dava menos trabalho.. E não tinha que usar aquela maldita mascara.. Nem usar calça colada sem cueca.. E ela já estava partindo para a violência.. Porque foi estúpido e não concordou logo de cara? Sabia isso pelos livros que lia.. Freud.. Lacan.. Todos diziam sempre a mesma coisa.. A negação leva a violência.. Mas na verdade ele gostava de Nietzche,... Mesmo que ele não fosse um psicólogo.. Mas do que é que estavam falando mesmo? Não teve tempo.. Nem para perguntar ou pensar.. Ele escutava o zumbir que cortava o ar diante de si e o estampido que fazia milhares de pedacinhos de cimento voarem pelos ares quando acertava o pé da estátua,.. E arregalava os olhos.. E a louca ruiva começava a correr em círculos ao redor dele
- Poxa vida.. A cada ano o pessoal investe mais.. Olha só.. Tão usando festim!! *sorriu e caminhou até os pés.. Para observar melhor.. Deixando os dedos enluvados tocarem o pé danificado
- Oh-oh...- ele esfregava os dedos na luva de borracha..- Caracules!!!! Não é festim!!! - a ficha caia.. E ele virava-se para ela.. E ela gritava desbandeirada.. E então era a vez do Jeshua gritar igualmente desbandeirado
- AAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH.. ELES QUEREM NOS MATAR!!!!!!!! Mas pera.. Eles quem!?!??!?! - e não tinha muito tempo mais.. Escutava a voz que vinha logo atrás deles.. E a loira.. Olha.. Era a loira que tinha entregado o bilhete para ele.. Ela era bonita.. Puxa.. Muito bonita
- Será que ela faz Cosplay do Final Fantasy?? - E só então escutava a frase.. Estavam no meio de um western??
- Er.. - ele segurava a ruiva pela gola da camisa, puxando-a para perto de si
- Você gosta de desenho animado? - ele perguntava num fio de voz.. * Como diria o leão da montanha... É hora de saída pela direita!!!! - ele abaixava o corpo, correndo daquela forma.. O tronco direcionado para frente, puxando-a pela gola da camisa, buscava: enfiar-se no meio das pessoas do Cos.. E dava sorte.. Estava vindo um grupo de Resident Evil.. E ele conseguia se embrenhar no meio dos zumbis
Emmily: Ofegava quando viu a loira surgiu novamente
- Caralho, Deus mandou um anjo "zaroio" pra ajudar a gente só pode, ela esta sempre nos salvando...- fitou a arma apontada a Uriel, e logo pode ver que quem gritava agora ela Jeshua, gritou junto com ele andando atrás dele
- E importa quem é? Podemos descobrir isto depois, mas antes temos, QUE SAIR VIVOS DAQUI SEU SEU, SUA LESMA!!!....- suspirou fundo, quando sentiu ele lhe segurar pela gola da camisa, voltou os olhos aos dele, e a ruiva tremia dos pés a cabeça, deixou as mãos pousarem sobre os braços dele, apertando com força quase o abraçando
- Ai cara, eu to com muito medo, a gente vai morrer aqui, a gente ta fodido, eu sei disto....- o ouvia falar novamente de algo que nada tinha a ver com o assunto, e depois correu junto com ele, enquanto ele a puxava pela gola, ela pode ver a camisa ser forçada e o nó se desamarrar, quando passou pelos zumbis, estava com a camisa aberta, denotando o sutien branco de malha e os seios que quase não ficavam neste devido ao silicone exarcebado aos mesmos, parou soltando-se dele bruscamente, começou a abotoar a camisa, deixando-a solta ao tronco não mais em modelo mini blusa e com a barra da mesma amassada a marca do nó, sussurrou
- Me salve não acaba de me matar de vez porra, SEU DESASTRADO!
Uriel: Conseguia se sair dos imbecis que tiraram seu foco de alvo.. E quando ele voltava a se equilibrar.. Lá estava a enviada de satanás.. Novamente e a lhe apontar uma arma.. Os olhos felinos se fechavam nela.. Ele mudava o alvo.. Deixava de apontar para os dois garotos e apontava para a mulher que tambem lhe tinha sob mira
- Salvos serão os que em sacrifício se entregarão na honra de Deus pai...- ele mantinha-se impassível, não abaixaria a arma.. Mas também não tinha mais a jovem em sua mira.. E Uriel não esperava mais tempo, disparava.. O campo de visão lhe deixou ver os dois jovens e alvos a fugir.. E ele cerrava os dentes por conta disto.. O projétil acertaria o ombro de Lilith.. O ombro que ela segurava a arma
- Dizem que tapa trocado não dói, messalina de Belial.. - e virava-se novamente se emaranhando no meio da multidão.. Tinha que acha-los
Lilith: Mantinha a arma na mira de Jeshua, e quando ele voltou à mira a ela, ela já sabia que ele iria atirar, Uriel era um descontrolado, nada discreto, obcecado, um fanático que não sabia medir suas atitudes, jogou o corpo pro lado bruscamente, foi somente por isto que o tiro pegou ao ombro que segurava à arma a fazendo largar a mesma ao chão, gemendo de dor, a cabeça baixa agora, ouviu as palavras dele, e logo o viu virar as costas e ir à direção dos dois, estendeu a mão do braço não ferido na direção da outra coxa, que já havia sido descoberta pela saia no tombo, e apanhou a desert eagle presa ao coldre ali, sussurrou
- Ah a brincadeira começa....- sussurrou ao ar, enquanto mirou na direção de Uriel, e atirou contra sua perna, apenas para atrasá-lo, enquanto Lilith se erguia e se afastava, teria que cuidar de seu ferimento, aqueles dois iriam ter que se virar, se fossem inteligentes saberiam aonde ir para ela encontra-los, se não?...Uriel também não os ia achar...facilmente
Jeshua: E Jeshua lá tinha tempo para prestar atenção nos peitos da mulher que quase saltavam do soutian?! Ele queria era ficar vivo e naquele instante o melhor lugar era no meio dos zumbis.. Eles estavam saindo da praça.. O que lhes renderia um caminho mais ou menos livre até a saída da praça.. E ela reclamava
- AAaaaahh desculpa.. É que o meu brevê de super herói ta vencido...- ele voltava a puxá-la pela mão desta vez, ela era sua fonte de problema.. Será que eles a queriam?Se fosse era só chegar e disser.. To.. Tá aqui o problema de vocês.. Mas.. E agora.. Eles o viram com ela.. Eles já devem achar que estava envolvido como naqueles casos que sempre via nos noticiários.. Ai.. Que fazer.. Seguia.. Sem dar muita importância aos comentários dos zumbis para o corpo da ruiva que tinha de mãos dadas consigo
- Escuta.. Você vai parar de reclamar e cooperar? Porque se não for .. Você me avisa.. Que eu mesmo dou um jeito de matar você.. Afinal.. Você me colocou neste problema gigantesco...
- O zumbi falava mais um gracejo do tipo: Hey Mary Jane.. O Peter não é homem pra você.. Que tal um passeio quando sair daqui? - ele virava-se para o zumbi.. Aaahh aquele era do seu tamanho dava pra encarar
- Acaso você lê gibi, seu protozoário acéfalo??? A Mary Jane casa com o Peter Parker.. Ela nunca deu pra um zumbi fedorento.. Agora parte... Vaza.. Some.. - e o zumbi lhe devolvia um, olhar nada cortes
- Qual o problema amigo.. Vai tirar a sorte?
- Pronto.. Acabava o seu elemento fugitivo.. Começava a se formar um circulo, prevendo briga.. O que com certeza despertaria a atenção do seu algoz
Emmilly:Mantinha-se ao lado dele caminhando, reclamando de tudo como sempre, afinal achava o rapaz retardado demais para ser perigoso, mas de súbito parou e ficou o ouvindo, os olhos vidrados nele, o sentiu apanhar sua mão e caminhar com ela a seu lado, falando que ele mesmo a mataria se ela não parasse de reclamar. O coração der Emmilly subiu a garganta, agora tudo parecia bem claro para a Sherlock Falida, então Jeshua e a loira tinham um caso e eles queriam seqüestrá-la sabe-se lá Deus porque, eles estavam envolvidos e ele estava fingindo tudo, era um psicopata, era um louco, não! O cara que atirou no cliente dela que era o louco, Jeshua parecia estar com tanto medo quanto ela, falou a si mesma
- Chega Emmily não tenta entender, apenas sobrevive puta burra! - Agora passava pelos zumbis agüentando as piadinhas, pensando onde poderiam se esconder, quando de súbito, ouviu Jeshua revidar, e aquele maluco começava a lhe dar cada vez mais medo, nerds são psicóticos, ao menos Emm achava, e o outro fora pra cima, logo uma rodinha era formada, Emm parou em meio a ela vendo que chamariam atenção, começou a gritar
- NÃO, NÃO EU NÃO QUERO MORRER!!! NÃO...- virou-se para Jeshua
- Ele vai saber que estamos aqui, você acaba de nos matar seu imbecil, cretino, desgraçado, seu nerds, retardado...e...filho da p....- de súbito, parou tendo uma idéia, virou-se aquela rodinha, e logo arranhou a garganta com a voz, e bradou, com a voz bem grossa empurrando o rapaz que ia pra cima de Jeshua
- Deixa minha mulher em paz seu porra!...- a voz lembrava a de um travesti e agora ela mudava completamente os modos, e virou um forte soco contra o rapaz
-...Sai fora que nós estávamos indo pro nosso ninho de amor...- levou a mão entre as pernas sobre a saia como um homem faria
- E some da minha frente se não vou fazer você conferir o tamanho da minha "Mary Jane"!!!- nem esperou mais nada, quando o rapaz recuou com o soco, ela apanhou a Mão de Jeshua e saiu correndo em uma brecha que arrumou na multidão, a idéia dela havia chamado ainda mais atenção
Arquivo Federal
4:44 PM
 Jeshua Saint Clair: Acabava de sair do metro sem dar muita importância aos olhares e piadinhas que as pessoas faziam sobre a sua roupa.. Ora alguém precisava trabalhar naquela casa onde morava e se a Mandy, seu projeto de robô ainda não podia sair pra fazer vida na rua, então cabia a ele o macho da casa resolver-se
- Hey Parker!!! O Preço do tubo de teia tá muito caro? Tá andando de Metrô!!! - ele fingia não escutar e aquela maldita roupa que pinicava tanto.. Toda colada no corpo.. Levava a mascara a frente a proteger-lhe os "documentos" aquilo era ridículo.. Mas ainda bem que não foi o papel de superman.. Seria mais ridículo ainda usar uma cueca vermelha sobre as calças coladas.. Homem aranha pelo menos não usava cueca sobre a calça.. E nem sob pelo visto e porque aquela coisa pinicava tanto?! Subia as escadas do subway sem dar muita importância para os comentários dos idiotas.. Tinha que chegar logo a praça onde estava ocorrendo o cosplay.. Abria o bilhete que tinha recebido na aula de hoje da faculdade, na aula que o professor Saunierè não pode comparecer.. Ainda não sabia do assassinato do professor.. O endereço dizia que era ali mesmo no centro.. Na praça próximo ao evento Cosplay.. E pra que diabos ele tinha que ir lá? Mas tambem como saberia se não fosse.. E a mulher que entregou parecia ser tão legal.. Alem de bonita..Será que ela dava bola pra ele? Poxa seria legal sair com ela.. Ela era gosto..Os pensamentos eram interrompidos pelo grito que escutava atrás de si de um homem negro e alto
- OOOW HOMEM ARANHA QUER SAIR DA FRENTE?! PQ NÃO TENTA ANDAR PELOS ARRA CEUS, SUA BICHINHA!? - Virou-se para trás sendo arrancado de seus devaneios.. E apenas sorriu sem jeito ao ver o homem
- Er.. Desculpe senhor.. Er.. Eu.. Desculpe senhor.. - ia até dizer algum desaforo do tipo: sua ameba descerebrada.. Mas mudava de idéia ao ver o tamanho do rapaz - Eu estou indo senhor.. Agora mesmo eu vou subir naquele arranha céu e grudar meu rabo na parede.. - sorria colocando a mascara e tratando de adiantar-se.. Afinal era o homem aranha.. Não o superman: feito de aço e um olho roxo não lhe cairia bem.. Alias roxo nunca foi sua cor preferida.. Sua cor preferida era mesmo qual? Aah sim o cinza era sua cor preferida.. E pronto.. Lá estava Jeshua a viajar novamente em seu mundo insano, e caminhava para o lugar combinado.. Iria ver logo do que se tratava antes de ir se pegar com o duende verde.. E maldito uniforme que pinicava, ele enfiava a mão na nádega retirando o tecido que parecia começar a entrar num lugar errado
- Vendedor maldito... Me alugou o numero errado..- reclamava enquanto já visualizava a bendita estátua*
Lilith: Estacionou o carro em uma rua paralela, e logo desceu do mesmo, andando calmamente pela calçada em direção aos gritos, o Evento que ocorria naquele dia, seria ótimo para atrasar e confundir Uriel, e ela sabia exatamente onde procurar, as duas "pestinhas" que iria fazer encontraram-se, não demorou a ganhar a rua principal, cheia de pessoas, todas vestidas encarnando seu personagem predileto, Lilith moveu-se com graça pelo meio da multidão, e pode chegar próxima a estatua a tempo de ver "O Homem Aranha" chegar próxima à mesma, como não podia ainda reconhecer o menino para quem havia entregado o bilhete, resolveu ficar atrás de um banco não muito próximo e apenas observar o que acontecia, tinha a visão lateral da estatua e da menina encolhida ali, aquilo seria interessante, como será que aquelas duas criaturas tão distantes iriam agir um com o outro, se é que o Homem Aranha era quem ela imaginava que fossem, apoiou as mãos ao banco e apenas escondeu mais o corpo, observando
Emilly: Olhava as próprias mãos que tremiam muito e sussurrava a si mesma
- ..Ele matou aquele cara, ele vai me matar também, eu to "fodida" e mal paga desta vez, droga, droga....Porque me arrumaram esta, quem aprontou esta pra mim...- Levou à mão próxima a boca e começou a roer o esmalte preto das unhas, totalmente tremula recostada a estatua, olhava a volta, na esperança de alguém vir a seu encontro, e quem viria? A mulher loira que a havia salvado? Oras e nunca viu uma mulher atirar tão bem...mordeu com força a unha, tirando o esmalte, e virou o rosto pro lado, cuspindo a lasca que conseguira tirar, não demorou a ouvir passos em direção a estatua, virou o corpo, apoiando as mãos aos pés da estatua no monumento, e olhou pela lateral da mesma, quem vinha em sua direção, e por diabos, era o "Homem-Aranha", suspirou fundo, e logo virou-se bruscamente, procurando alguma coisa para defender-se caso ele a atacasse
Uriel:O Mazda preto avançava pelas ruas em busca da garotinha.. Não devia ser difícil encontrar uma messalina vestida daquela forma.. O dedo tocou o terço que tinha pendurado ao retrovisor.. O ombro latejava.. Maldita seguidora de Satanás.. Ela ainda irá sentir a chama das espadas celestiais do Triun Celestia.,. Ele iria se assegurar disso.. Seguiu na direção que viu a herege correr e rapidamente o carro negro chegava ao fim de um beco.. Um gradil à frente e o ruído insistente de alguma festividade.. Contorceu os lábios finos e checou a desert eagle, trocando o pente antes de com um gemido de dor colocar a arma no coldre lateral.. E descer do carro segurando o ombro machucado.
- Argh.. - ele caminhava até o bendito gradil e começava a subi-lo.. E conseguiu a duras penas saltar para o outro lado, caindo com um gemido rouco, e erguia-se arrumando a roupa.. Ótimo.. Multidão..
- Por Javé.. *ele murmurava, enquanto os olhos frios buscavam em meio a tantas cabeças os cabelos aloirados do arauto de belzebuth....
Jeshua: Continuava sua linha imaginária até o lugar indicado naquele estranho bilhete.. E merda.. Aquela fantasia lhe estava dando alergia.. Só podia ser.. Tentava esticar a borracha colada ao corpo que acabava por desenhá-lo inteiro.. Levando as mãos até as nádegas para mais um puxão.
- Merda.. da próxima vez eu vou ser o Harry Potter..- resmungava enquanto se aproximava da estatua.. pela tela da máscara ele conseguia ver um vulto encolhido atrás da estatua.. e voltando a cabeça rapidamente
- Mas o que é aquilo?? - ele tombava a cabeça de lado e aproximava-se da estatua, parando de frente para a garota salpicada de um troço vermelho.. poxa vida cada vez estavam ficando mais realistas àquelas fantasias de cosplay.. poxa.. parecia sangue mesmo.. o que ela tava fantasiada? Hentai Hard?
- Er... - ele esticava o bilhete diante dos olhos e a maldita tela atrapalhava um pouco.. mas caramba ele tinha prestado atenção no bilhete quando recebeu.. se bem que ele sempre se atrapalhava com um monte de coisa.. e não seria :estranho se atrapalhar com isso também.. que nem como naquela vez que ele jurava que o mercado era pra esquerda.. e ele dobrou e foi parar na Rote 76.. e lá estava Jeshua saindo novamente de sua linha de raciocínio.. balançou levemente a cabeça e voltava a olhar para a menina.. e nossa.. ela parece mesmo assustada
- Bem.. eu recebi um bilhete para vir aqui,... encontrar alguém... er.. - coçava os cabelos por sorte o tecido da mascara
- E como você não é a Mary Jane.. por acaso você viu uma mulher loira.. alta.. se veste de preto.. bonita?? - ele realmente achava que era um encontro com a mulher que lhe entregou o bilhete na aula
- O que é isso que tá usando pra fazer efeito de sangue? ROX.. muito rox!
Emmilly: Mantinha os olhos claros focados no ambiente, buscava estudar o local e seu desespero, de súbito viu o "Homem Aranha" se aproximar dela, com um papelzinho na mão, os olhos focarem-se nele, e ela estava muito ofegante, os seios pareciam que iam pular da camisa amarrada à cintura o sutien já aparecia e sangue havia respingado nas curvas dele, ela ouviu-o em total silencio, apenas ofegante, em total desespero, e ele falava de uma mulher loira, Emm agarrou nos dois braços de Jeshua o sacudindo começou a gritar
- Não! Não!...Temos que fugir, ele matou o cara e a loira maluca me mandou vir aqui, e mandou você também é uma emboscada, eles vão nos matar! Estamos fudido seu retardado, este sangue é de verdade Porra!...- soltou ele bruscamente e começou a andar à volta
-..Temos que sai logo, temos que fugir, logo ele vai chegar e ela também, não dá pra confiar em ninguém, vamos logo....- virou-se bruscamente e apanhou o papel da mão dele
- O que diz no seu papel?
Jeshua: Ele mantinha-se observando-a e putzgrila, parecia mesmo de verdade aquilo, será que era catchup? ele coçava o queixo insistentemente.. que diabo de uniforme que pinicava tudo.. e de rompante ela se erguia e o sacudia pelos braços.. "vão nos matar!! emboscada.. loura maluca.. a" arqueava a sobrancelha olhando ao redor, enquanto ela começava a caminhar em volta
- Vem cá.. isso é pegadinha certo? Tem uma câmera escondida em algum lugar aqui.. aaaaahhh eu sei.. você trabalha pra Ophra.. fala sério.. - ria.. só podia ser.. primeiro uma loira gostosuda entrava na sua sala de aula e lhe entregava um bilhete marcando um encontro.. e agora uma loira peituda.. e oh céus que peitos.. nossa. será que eram de verdade? Porque eram bonitos.. pensou em apertar pra ver se era de verdadeira consistência mas achava melhor ficar quieto e prestar atenção no que ela dizia ou tentava dizer
- Ahnn.. deixa ver se eu entendi.. eles quem? Você usa drogas ou coisa do gênero? Porque se usa.. olha só.. eu não curto essas coisas não.. sou careta sabe.- arregalava os olhos.. quando ela falava que o sangue era real.. e epa.. se ela não era louca então que diabos estava acontecendo
- pera.. pera.. - pedia baixo para que ela parasse de falar e o escutasse,..
- Pera.. ei.. moça.. escuta.. QUER CALAR A SUA MALDITA BOCA?!!??!?! ELES QUEM CACETE!??! DO QUE DIABOS VC ESTÁ FALANDO!?!?!!?!!??!?!!?!!?
Emmily: Não podia acreditar na imbecilidade de Jeshua, como alguém podia ser tão tapado, aproximou-se bruscamente dele, e virou com a mão espalmada contra a testa dele
-..Ainda acha que é uma pegadinha?!!!!...- .falou aos berros olhando a volta, totalmente elétrica*
- Um cara matou outro cara e agora ele quer me matar, e se você tá aqui eles também devem...- virou-se novamente para ele e bateu a mão fechada contra a outra aberta
- Bingo!....Você também tá fodido!!...Portanto se você tá aqui, você deve ter algo a ver....- puxou bruscamente o papel da mão dele e leu o mesmo
- É a mesma letra a muié maluca que escreveu isto, a loira que é a que você falou...- apontou o dedo indicador nos olhos dele
- Vem cá, você percebeu que ela tinha um olho de cada cor?...Só pra gente saber se falamos da mesma loira maluca...PORQUE VOCÊ TEM UMA PORRA DE BILHETE IGUAL O MEU E ELA ME ENTREGOU ESTA MERDA DEPOIS QUE MATOU O CARA QUE IA ME COMER!!!!...- levou as mãos aos cabelos, deixando-as se perder aos fios puxando-os com força começou a dar saltos do chão
- .Merda, merda, merda, que merda aconteceu, onde eu errei, com quem eu mexi, o que fiz de errado, porque aquele puto entrou lá?....- suspirou fundo agachando-se ao chão, coçou a cabeça bagunçando os próprios cabelos
- Olha Homem Aranha, leva a mal não, mas nós estamos ferrados, nem a liga da justiça, nem pokemon, nem porra nenhuma vai ajudar a gente...- ergueu-se bruscamente de novo se aproximando dele, parando com ambas as mãos fechadas próxima à face dele
- PORQUE NÓS VAMOS MORRER...Porque nosso peito não é de chumbo sacou?...!!!...- falou a ultima frase mais calma, depois começou a bater com a mão direita contra a própria cabeça
-..Pensa Emilly, pensa...
Jeshua: Recebia o tapa na testa e levava a mão a mascara de homem aranha.. maldito Cosplay.. ele só tinha que faturar uma graninha pra pagar o bendito aluguel
- Oooooowwww.. que mão pesada em Fruit basket? - esfregava a mão e ela falava pra ele ter certeza de que não era uma pegadinha.. mas era louca só podia ser louca.. tadinha.. tão bonitinha.. ele até a levaria para o cinema num dia comum..alias o preço da entrada tava ficando um roubo.. ele meneava a cabeça em negação ao seu pensamento e ela lhe chamava novamente para a realidade
- Heim?! Eu to o que?1 mas que diabos eu fiz!?! - e sentia o bilhete ser arrancado as mãos pela louca
- Heeeeey.. isso é meu caramba!! Se ela marcou de me encontrar.. e tá você aqui.. é porque não é você quem tenho que encontrar.. então.. vai buscar o seu azarado de plantão que este já tem.. - e ela continuava a falar agora dizendo que tinham a mesma letra
- Hum?! - puxava os dois bilhetes da mão dela
- Me deixa ver isso.. que mulher é tudo ruim das vistas.. - abria os dois bilhetes diante da tela da mascara e começava a tentar enxergar alguma coisa
- É.. parece que é sim..- e lá vinha ela de novo.. com perguntar se ele tinha visto que os olhos dela eram da mesa cor ou diferentes.. e raios porque tinha tanto que ter ficado olhando pro decote da loira.
- Uai.. eu sei lá.. eu acho que eram.. mas pera que você tá me deixando completamente confuso... - ele girava no próprio eixo.;. e lá vinha ela novamente com suas frases que Jeshua não entendia
- A liga da justiça é da DC.. o homem aranha é da marvel.. a liga nunca que ajudaria a Marvel.. teve até uma saga em que eles se enfrentaram.. foi muito legal.. putz.. super-homem contra capitão América.. batman contra wolverine.. e.. - já estava voando novamente na informação.. mas ela falava a palavra mágica.. peito de chumbo.. e ooooowwwwwww.. putz.. se os peitos dela fossem de chumbo.. wooooooww.. ele sorriu feito bobo por dentro da mascara ela não veria mesmo.. estava ciente de que ela era louca.. o negocio era concordar.. pra não ir pra um estagio violento
- Tá..tá bom.. nos estamos ameaçados de Morte.. assim como o Elvis.. ele não morreu.. ele foi abduzido sabia?? Sim.. os Ets levaram ele.. e ele ainda vai voltar.. mas.. tudo bem.. quer que te leve pro sanat.. er digo.. sua casa??
Lilith: Ainda mantinha-se a distancia, mas podia ouvi-los, também com os gritos de Emmily, quem não os ouviria? Obviamente achariam que ela estava brincando, fazendo um "live action" qualquer coisa do tipo, Lilith deixou os olhos cansarem-se na imagens dos dois, e por fim cansou o corpo também, deu a volta no banco e sentou-se ao mesmo, cruzando as pernas, e os analisando, estava num banco mais a lateral deles, se eles tivessem mais percepção a veriam, mas Emilly era histérica e Jeshua tinha defict de atenção, então nada para a loira se preocupar, suspirou fundo, e nada do que eles falavam parecia ter sentido, quando eles finalmente iriam descobrir que precisavam se unir para descobrir tudo? E que ele tinha algo que ela precisava e vice e versa?....Sacudiu a cabeça em negativo, e logo levou a mão a saia do vestido negro, segurou a barra e logo foi subindo a mesma expondo a coxa, presa a esta estava uma tira de elástico rendada onde um pequeno livro estava preso, retirou este de lá, voltando a cobrir a perna e logo o abriu passando a le-lo, mas obviamente ainda os ouvindo, e erguendo o olhar do livro para fita-los a cada instante
Uriel: Já havia passado por quase todo o evento de pessoas desocupadas que ao invés de se entregarem aos caminhos do altíssimo perdiam tempo e juventude com aqueles programas que alienavam a mente dos jovens.. passava esbarrando-se nas pessoas.. o sangue molhava a camisa negra, deixando-a empapada e grudada ao corpo.. ainda tinha resquícios de salpicos de sangue em seu rosto.. e os olhos claros buscavam pela multidão e sim.. o Senhor operava milagres.. sorriu.. um risco fino e tênue que se alargava no rosto quando ele conseguia avistar uma roupa conhecida.. ali estava a missionária de jezebel.. a herege.. aquela que deveria morrer como expiação da própria culpa em remissão de seus pecados.. ele sacava a desert, aproximando-se da estatua onde um homem com fantasia vermelha e azul conversava com a meretriz.. destravava a arma, e apontava para a cabeça de Emmilly
- Requiascat in pace... - murmurava enquanto fazia o sinal da cruz no cabo madre pérola da pistola..
Arquivo Federal
11:59 PM
 Emmily Plantard: Mantinha os olhos sobre Landgon, obediente, afinal era o que cliente queria, se ele queria conversar e falar bobagens e lhe entregar aquele negocio tudo bem, estava ganhando para isto, olhou o pen drive a palma da sua mão enquanto Landgon delirava dizendo que ali continha sua vida, nem ela mesmo sabia de sua vida, como aquele aparelhinho podia saber, que ela tinha que guarda-lo com a própria vida, ergueu o olhar a ele e ia contestar, quando ouviu o ruído da porta, virou o corpo e a face bruscamente de lado, e viu o homem trajando negro entrar e apontar a arma, virou para Langdon e viu o circulo pequeno e vermelho em meio a sua face, gritou mas foi tarde logo Landgon levava um tiro e seu sangue espirrava a face de Emm, que desesperada passava as mãos ao rosto bruscamente tentando tirar o sangue, enquanto Langdon caia abraçado a suas pernas, lhe dizendo para fugir, a sorte de Emm, seria a espectadora na janela lateral do quarto que olhava a tudo em silencio, quando Langdon caiu morto Lilith soube que tinha que salvar a menina ou tudo estaria perdido, levou a mão a coxa e apanhou a 9mm, mirou na direção de Uriel e atirou contra o ombro dele, não queria mata-lo não queria escanda-los, apenas uma chance para a jovem fugir, atirou no ombro do lado a qual ele segurava a arma, isto o atrasaria, Emm virou-se na direção do novo tiro e viu a mulher loira a janela do vidro que tinha sido arrebentado com a bala, Lilith chamou Emm com a mão, ela correu na direção da janela e abriu-a bruscamente, saltando a mesma, Lilith a auxilio e entregou a ela um papel dobrado, sussurrou “..Não faça perguntas, apenas corra e se salve...” Emm estava totalmente desesperada, apanhou o novo papel e desceu as escadas de emergência correndo, Lilith apenas subiu as escadas ficando mais acima de onde estava, onde Uriel podia sair pela janela atrás de Emm, apenas ficaria observando, caso precisasse atrasaria-o mais, mas tudo começava a fazer sentido, a morte de Sauniere, o garoto do qual Sauniere era tutor, agora ela faria o garoto e a jovem se encontrar, era o que nem o Opus-Dei, nem o Priorado do Sião pareciam querer, portanto seria um teste, e a forma de descobrir porque ambos, haviam sido procurados por dois membros do Priorado, porque um deles era tutor do garoto e o outro entregava o pen drive a menina antes de ser morto, deveria ser um segredo, uma fonte de poder ou a Igreja ou ao Priorado, a unica forma de descobrir era unindo os dois opostos, as duas partes do segredo, ela o faria, assim que aquela desvairada da prostituta lesse o bilhete. Uriel: Pecadores.. malditos pecadores que insistiam ainda em gritar em sua hora iminente de redenção.. e a maldita profanadora do nome de Cristo estava ali a gritar quando tinha certeza de que seu acompanhante morria pelo sangue esguichado.. pela forma débil como o corpo pendia ao chão.. tinha tempo para ela, e ela estava tão amedrontada que ele não lhe deu a devida importância.. apenas apontou a arma. - Para trás.. - a fisionomia séria e inalterada se movia do rosto da jovem para o homem que começava a afundar-se numa poça de sangue no piso de madeira podre daquele lugar.. caminhou até o corpo inerte de Robert e chuto o corpo do homem para que ficasse com o abdômen voltado para cima.. e tateava os bolsos, sujando a luva de couro negro no sangue do cientista.. estavam vazios.. o crispar dos lábios indicavam o cerrar do maxilar quando ele erguia-se do chão, voltando os olhos verdes frios e cortantes na direção da garota. - Onde está? - a voz calma indagava enquanto ele caminhava na direção dela e aquele maldito ponto já se encontrava entre os olhos da garota. - Não me faça perder tempo meretriz.. onde está ? - Ele não teve mais tempo para perguntar.. o ruído do vidro que se estilhaçava e logo o queimor na pele causado pelo projétil o fez largar a arma e levar a mão ao ombro de onde o vitae começava a escorrer molhando o paletó negro.. inclinou o corpo para frente dobrando-o com a dor que sentia.. olhou a mão que já estava empapada no sangue que vertia.. e foi o tempo para que a maldita aliada de satanás fugisse.. os olhos verdes se voltavam para a janela onde a mulher loira de negro entregava algo para a maldita profanadora e ela fugia.. poderia rugir.. poderia arrancar os olhos daquela Jezebel.. Lilith, uma dos Illuminatti.. maldita.. ele erguia-se a tempo de vê-la fugir.. escondendo-se no breu da noite.. e era o momento dele ir atrás da maldita garota.. abria a janela sentindo o vento frio da noite deixando o ruído dos carros inundarem o lugar.. e lembrava-se da arma.. o ombro ainda lhe doía.. e como doía.. voltava ao centro do quarto para pegar a desert e então passava pela janela.. ao longe ainda podia ver a silhueta da garota dobrar a rua.. e descia as escadas depois de colocar a arma no coldre lateral, segurando o ombro machucado, precisava pega-la.. precisava pegar seja lá o que ele tinha dado a ela. Lilith: Lilith, esta sim podia-se dizer aliada de Satanás, ou como ela mesmo gostava de deixar claro, "amante", a jovem apenas sorriu, no breu, na escuridão que lhe era peculiar, observou a menina correr e logo Uriel demora-se em ir atrás, certamente fora recuperar a arma, que caíra com o tiro, e ele já a havia visto, bom pra saber, que a escuridão também o acompanharia em sua caçada. Emmily: Emm desceu as escadas desesperadamente, aos tropeços segurando-se no corrimão, e com o pen drive a mão direita, que estava fechada, guardando bem aquela pecinha que todos pareciam querer, falava a si mesma. - Ele matou ele, ele matou ele, ele ta morto, ele matou, ele ta morto ele matou.. - estava compulsiva - de súbito parou um pouco antes de virar a esquina - ..Perae, eu vou me arriscar por causa desta porra?..O louco quer a porra é só dar a ele... - abriu os dedos e analisou o pen drive a mão e lembrou-se do tiro que ele dava em Langdon sem nem pedir antes o pen drive, certamente a mataria também - Não, não...eu preciso fugir....que nem o defunto disse...o presuntão deve saber o que fala... Logo voltou a correr embrenhando-se nos breus do subúrbio que conhecia melhor que ninguém, abriu o bilhete e logo leu que se ela quisesse sobreviver tinha que ir ao centro, onde estava ocorrendo um evento, que diabos que evento?...Suspirou fundo e logo correu na direção de uma cerca, agarrando-se a mesma, a escalou e pulou caindo agachada do outro lado, corria na direção do fim do beco, sairia em outra avenida, de la pegaria o metro, tinha que chegar ao centro, tinha que entender que maldita peça era aquele, quem era o presunto, o cara e a mulher de preto e todos atrás daquele negocio que ela tinha, e sua vida dependia mesmo daquilo, Langdon estava certo, e naquele momento lembrou-se que havia esquecido a bolsa no quarto, Lilith não esqueceu-se e após Landgon se afastar fora apanhar a bolsa, uma forma de saber mais daquela prostituta de quinta. Uriel: Uriel descia as escada fazendo o ruído característico do solado do sapato a chocar-se no metal da escada de emergência e alcançar a calçada de um salto que lhe rendeu um gemido de dor pela maldita Illuminatti.. retirava o celular do bolso e acionava por comando de voz o vaticano. - pater.. Langdon eliminado.. mas tenho um problema.. - ele escutou a voz rouca do outro lado que parecia lhe indagar enquanto ele corria seguindo a direção de onde conseguia ver o vulto da garota - Uma meretriz.. de uma boate.. preciso que envie nosso pessoal, para investigar sobre os funcionários deste lugar.. precisamos eliminar teorias.. - escutou do outro lado a voz que confirmava o que ele dizia e que mandaria os "enviados" para se informarem - Uma ovelha tambem já foi enviada novamente ao seio do senhor.. mais um pecador que teve sua alma salva.. - ele chegava ao beco.. a grade.. a maldita grade e a garota havia pulado.. já estava distancianciando-se.. precisava pular não com a mesma desenvoltura por conta do ombro machucado mas escalava e saltava caindo do outro lado com mais um gemido de dor.. o ruído de musica de anime já podia ser escutado.. para onde aquela maldita estava indo.. e o que Lilith havia entregue a ela? Lilith: Calmamente colocava a bolsa ao banco do passageiro e depois dirigia na direção do Evento de Anime, como as pessoas podiam perder tempo com aquilo, saia logo do local não queria envolvimento, Uriel que explicasse tudo, ela sabia onde a garota iria, e de carro chegaria um pouco só depois deles. Emmily: Emm corria como louca pela rua, ao final dela estava o Evento, ela já podia ouvir a musica, e pela roupa que usava, misturar-se-ia fácil a multidão, e seria confundida com uma cosplay, correu o máximo que pode e finalmente se misturou as pessoas, todos dançavam, corriam, pulavam, interpretavam seria dificil para Uriel, e Emm tinha um local especifico, olhou o papel novamente, e lá estava escrito, atrás da estatua central na praça, correu para lá, misturando-se as pessoas, empurrando um poucos elas, ofegante,s marcas de sangue a face, mas todos achavam que fazia parte da fantasia "Colegial Assassina" que ela usava, parou atrás da estatua ofegante, e buscou se encolher, escondendo-se, apenas aguardando, o pendrive ainda estava fechado a sua mão direita, ofegava, e Lilith estacionava o carro em uma rua paralela, e dirigia-se para lá a passos calmos.
Arquivo Federal
8:55 PM
 Langdon: Sábado, 08 de julho de 2007, Robert estava ansioso, em verdade ele nunca havia pensado em encontrar frente a frente com um dos descendentes, havia limitado sua vida a observar e ajudar à distância, era essa a sua função no Priorado. Mas agora as coisas pareciam não mais ter tanta calma, o tempo urgia e cada vez mais se tornava perigoso o não saber.. havia feito um contato telefônico e aguardava no privê, naquele quartinho vagabundo de motel de quinta. O homem de cabelos castanhos e olhos azuis doces estava de frente para a janela observando o letreiro em neon que piscava incessantemente. Estava preocupado, haviam 3 horas que não tinha noticia dos outros membros do Priorado de Sião.. e como haviam combinado, quem saia em missão jamais deveria efetuar a ligação, sempre seria contactado por quem estava na sede. Mas não havia como não se preocupar agora que a Opus Dei tinha colocado um dos seus para iniciar a perseguição, iniciar a caçada.. os olhos azuis conferiram o relógio: 23:45h.. a mão tateou o bolso do paletó e ali estava o Pendrive, ele sorriu de leve observando pelo vidro engordurado seu próprio rosto e por trás de seu ombro a porta. O quarto ainda cheirava a sexo barato e água sanitária, devia ter sido usado recentemente. E onde ela estava? Maldição que ainda não percebiam que quanto mais tempo se levava para chegar menos tempo tinha para fugir? E como Jacques estava com o garoto? Será que haviam feito certo em dividir? Estava confuso, e receoso de não ter tempo suficiente de ensinar e explicar tudo a garota.. o principal era, dar a ela o pendrive e fugir com ela da cidade.. talvez do País. Jacques se incubiria do resto. Emmily: Para Emmily, Sábado, 08 de Julho de 2007, era um dia como qualquer outro, estava sentada próxima ao balcão da boate onde "trabalhava", usava uma saia curta negra, na altura das coxas, a mesma era rodada o que permitia deixar a todos ver o balanço dos quadris a cada passo, as pernas longas estavam cruzadas, usava um bota de salto alto que ia até a altura do joelho a mesma era negra, sobre o tronco estava uma camisa branca que amarrava-se na altura do umbigo deixando o abdômen de fora, a marca de apenas um traço que era o umbigo ressaltava-se a pele branca, balançava o pé direito impaciente, na mão o cigarro, sempre estava fumando, quando não bebendo e o copo de vodka barata estava a sua frente, os cabelos ruivos estavam presos em duas tranças que ficavam na altura dos ombros, os olhos acentuados claros em um azul ciano mantinham-se baixos sobre o balcão, não demorou a um homem mal vestido aproximar-se dela, o "Dono daquele pulgueiro o homem resmungou: - ..."Emm tem cliente lá em cima, quarto 10, especial Hm?.." A jovem ruiva ergueu o olhar hostil ao homem, ele era nojento, asqueroso, aqueles dentes amarelos lhe causavam náuseas, suspirou fundo e apanhou sua bolsa negra ao balcão colocando-a as costas em estilo mochila, ergueu-se da cadeira e seguiu a andar pela escada. Andar? Emmily não andava, como toda boa garota de sua "profissão", ela rebolava, fazia questão de jogar o quadril de um lado ao outro, e alongar o tronco, empinando ainda mais os seios que resplandeciam pela abertura dos botões da camisa, subiu as escadas e logo levou a mão a fechadura e entrou ao quarto, analisou Robert ali sentada, devia ser um destes psicólogos, cientistas, advogados, que tinham uma esposa fria ou que não sabiam o que fazer com um homem a cama, Emm caminhou ao centro do quarto e puxou uma cadeira, virou-a de costas a ela, sentando-se no sentido contrario a mesma, as pernas abertas, uma perna de cada lado da mesma, jogou a bolsa ao chão, mas antes apanhou um chiclete a mesma levando-o a boca, ficou o mastigando promovendo barulhos irritantes e vulgares, apoiou os braços cruzados ao encosto da cadeira, e ficou o analisando, ergueu a face o encarando e resmungou. - ..E ae "Titio". o que vai querer?..O que sua mulherzinha não faz?... - deixou-se sorrir de um modo cretino que deixava uma falta de contraste terrível com sua beleza. Uriel: Os dedos tamborilavam no volante do Maverick preto, os olhos verdes de Uriel observavam a espreita a janela iluminada onde a silhueta do homem observava a rua, abriu o porta luvas retirando a caixa de madeira calmamente. - In nomine Pater fili et espiriti santi.. amen.. - sussurrava enquanto abria a caixa com estofado em veludo marron e o cano da desert eagle brilhava prateado, o cabo de madre perola com a imagem de cristo em seu flagelo com a coroa de espinhos gravado em bronze.. prendia o silenciador, enquanto parecia cantar o Agnus Dei.. deixando a arma sob o banco do carona, apos checar a munição.. - Angele Dei, qui custos es mei,me tibi commissum pietate superna illumina, custodi, rege et guberna. Amen.. - deixava as mãos tocarem o bolso da camisa negra onde a gravata da mesma cor lhe empregava um ar austero, e observava o endereço, seria tão fácil matá-lo dali mesmo.. tão simples.. mas não.. seu instinto lhe dizia que havia mais e que deveria esperar. Pq um membro do Priorado iria para aquele motelzinho de quinta.. aquele antro da perdição da carne, morada do demônio? Alem do fato de que ele era mesmo um adorador do caído, já que tentava quebrar o elo do Cristianismo. - Vamos Langdon.. - a voz rouca e calma peculiar a Uriel saia dentro dos vidros do Maverick - Mostre-me os seus segredos.. e eu o farei encontrar a salvação... Langdon: Robert escutou oi ruído da porta se abrir e pelo reflexo do vidro observou a jovem entrar.. por um segundo sorriu e lembrava-se de frases que escutara de seu pai, e este de seu avô.. e este de seu bisavô e assim seguia toda a linhagem dos Langdon naquele papel na história.. a história se repete.. são ciclos que se abrem e fecham mas que sempre se repetem mudando apenas o nome dos personagens.. mas sempre, Robert.. e bastava olhar para aquela jovem que puxava a cadeira e sentava ao contrario de modo vulgar para ter certeza desta frase.. ele virava-se o sobretudo sequer havia sido retirado do corpo, a camisa de um azul claro que ostentava a gravata azul marinho a combinar como paletó e a calça e deixava os olhos de um azul tão claro quanto a camisa voltarem-se para ela ao virar-se de frente para a cadeira.. a mão elevava-se ao ar e o dedo era levado para baixo, ele girava o indicador mostrando que ela deveria girar a cadeira e sentar corretamente.. e caminhava para a cama, sentando de frente para ela - O que quero? - ele deixava-se sorrir e era um sorriso tão suave e doce.. até mesmo confiante - Hummm.. não sou casado.. então acho que não teria o que a minha mulher não fizesse.. mas.. não seria bem este assunto a tratar com vc aqui, Emmily Plantard.. - Ele falava o nome dela? Então ele sabia quem ela era? Mais um daqueles loucos psicopatas talvez. Robert levava a mão ao bolso do Paletó e retirava o pequenino aparelho exibindo para ela - Quero que fique com isto.. - erguia a mão ao ar, na direção dela exibindo o pendrive. Lilith: Lilith era a mais temente seguidora dos Illuminatti, e portanto foi a ela que conferiram a missão de seguir Uriel, o membro do Opus-Dei, que dizia-se andar em uma missão especial, seu objetivo era segui-lo e descobrir o que diabos aquela facção religiosa estava tramando. Lilith ja o seguia a algum tempo , não demorou a chegar ao mesmo local que ele, só que a S10 cabine dupla toda filmada, estava do lado oposto ao que Uriel estava, e ale apenas o analisava, era estranho, ele estar seguindo Robert Langdon, Lilith era boa em fisionomias e não esqueceria a imagem do homem que vira em tantas revistas e ligando os fatos, obviamente Uriel, só poderia estar seguindo algum Grão-Mestre do prioridado, isto era ótimo, era uma informação a dar a seu Senhor, seu "Illuminato", O homem com quem deitava todas as noites, ao menos em seus sonhos ou devaneios, trajava um vestido negro de gola alta e mangas longas, na altura dos joelhos, nos pés sapatos negros clássicos, os cabelos presos em coque, o rosto angelical, e os olhos na sua contradição, espreitavam, um castanho e o outro azul como o mar, suspirou fundo e ergueu o olhar ao alto, murmurou. - ..Meu Senhor, logo saberemos o que trama estes malditos e logo teremos o que eles tanto cobiçam em seus pecados que não são tão grandes como o nosso, nosso único pecado, amar em demasia...- sorriu a si mesma e voltou os olhos a Uriel, veria quanto tempo ele demoraria a agir, e o que realmente ele queria com Langdon? Emmilly: Emm observou o homem virar, e o olhar dele era doce, mas isto significava fatídico a Emm, devia ser um destes homens solteiros e carentes, que ia abraça-la e dizer que a amava e queria se casar, tira-la desta vida e "bla bla bla", suspirou fundo e quando ele girou o dedo, ela logo obedeceu, ergueu-se da cadeira virou a mesma e sentou de frente a ele, cruzando as pernas sussurrou. - ..Oh, você prefere um estilo mais recatado? Também sei fazer... - piscou a ele sorrindo sem vontade, depois manteve os olhos sobre os dele, enquanto o ouvia falar que não era casado, então ela tinha acertado, devia ser aqueles "solteirões carentes", não era o dia dela hoje, suspirou fundo, e cruzou os braços, mostrando-se entediada, depois que ouviu o próprio nome, arqueou a sobrancelhas e descruzou os braços - ..Ah meu Deus, falaram meu nome de novo? Este lugar é uma merda mesmo de se trabalhar, ninguém respeita a privacidade alheia... - falava em tom cínico, e depois viu o pendrive a mão dele, estendeu a mão o apanhando e ouvindo o papo extremamente estranho de Landgon, e logo deixou o pendrive a palma da mão o fitando, ergueu a face um tanto surpresa e sussurrou. -..E que porra eu vou fazer com isto? Quer que enfie em você?..Sei lá, cada um com seu gosto né...- arqueou novamente a sobrancelhas, não estava entendendo nada. Uriel: Uriel permanecia no carro.. os olhos verdes a espreitar os movimentos do homem que estava na janela. A certeza do priorado de que a Igreja estava alheia aos movimentos daqueles profanadores.. dava de ombros.. e enfim Robert saia da janela. - Então seu convidado chegou Langdon.. - ele sorriu de leve enquanto pegava a pistola, e o frasco com a água benta para benze-la, e assim fazia - Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, misere nobis.. - abria o paletó negro encaixando a arma no coldre lateral e saia do carro.. o frio da noite não incomodava quando cruzou a rua, vestindo as luvas de couro.. Se o Priorado tinha um encontro com alguém, era por que mais alguém estava a ponto de ficar a par do segredo caso já não estivesse.. os passos rápidos atravessavam a rua e adentravam na boate, gente fétida e podre, mulheres que se exibiam como jezebel, poderia matar a todos ali naquele antro, que estaria fazendo um grande favor a Elohim.. mas os olhos verdes não perdiam muito tempo observando as meretrizes de satanás.. ele caminhava para a porta de fundo que dava acesso ao andar de cima e provavelmente aos quartos de pecado.. o homem imundo de dentes podres em seu sorriso estúpido parava diante de Uriel - Ei amigo.. tem que contratar um dos serviços primeiro.. Uriel sorriu.. e deixou-se abraçar aquele tipo por alguns segundos enquanto caminhava com o homem na direção da porta, adentrando com ele.. como se quisesse lhe contar um segredo.. e fechava a porta atrás de si - Perdoe senhor.. ele não sabe o que faz.. - os olhos verdes de Uriel se centravam no homem que o olhava de forma divertida. - O que é amigo? Mais um pastor conservador? Tem vários freqüentando minha Igreja.. e comendo as minhas santas putas madalenas.. E ria.. o imbecil imundo ria diante de Uriel.. e ria do Senhor.. ria do altíssimo falando em heresias.. - Requiescant in pace. - Ele não mais esperava ou perdia tempo.. haviam assuntos mais importantes e a OPus Dei sempre dizia, proteja o segredo nem que seja sobre o sangue de inocentes, ainda mais quando era pra ser sobre o sangue de um profanador.. ele retirava a desert do coldre lateral e enfiava o silenciador na boca do homem que teve apenas o tempo de arregalar os olhos antes de sentir que seu cérebro explodia na direção da porta, sujando de sangue todo o chão, e respingando no rosto de Uriel, ele retirava a arma, e puxava um lenço branco, imaculado do bolso, para limpar o rosto - Amen.. - e começava a subir as escadas. Lilith: Lilith mantinha os olhos fixos a Uriel, cerrou os olhos buscando entender o que ele fazia dentro do carro, mas não pode ver nada, ele havia se precavido filmado os vidros como ela, assim que ele saiu do carro, Lilith, levou a mão à saia do vestido e a ergueu de leve, analisando a 9mm presa ao coldre na coxa, apenas seguiu com os olhos Uriel, que adentrava ao local, e percebeu que Uriel só saio do carro quando Landgon saiu da janela, portanto Uriel iria agir e ela tinha que ser rápida, para não deixar que aquele verme destruísse tudo que ela precisava saber, abriu a porta do carro, já vendo Uriel entrar a boate, e logo caminhou rumo a lateral daquela pocilga, iria subir as escadas de emergência, que davam acesso direto as janelas laterais daqueles quartos imundos e ficar apenas observando, se precisasse agiria, caso contrario apenas observaria, mas era interessante saber que Robert Langdon tinha algo que Uriel, ou melhor o Opus-Dei queria, e que obviamente, ela também começava a querer. Langdon: 23:55h Ele a observava retirar o pen de sua mão, ao menos ela era um pouco obediente ele só não sabia se pela profissão ou pela natureza.. mas o importante naquele momento era que ela obedecia e mesmo que entre palavrões e aquele ruído irritante do mascar do chicletes.. Baixou o rosto por alguns segundos rindo de si mesmo.. haviam motivos estranhos.. mas eram motivos.. ele erguia o rosto para ela novamente, deixando os olhos azuis encontrarem os dela por alguns segundos* Não Emmilly não vai enfiar em mim, ou em vc.. isso é um Pendrive.. um pendrive com fatos importantes sobre vc e que deve guardar com sua própria vida.,. que deve tentar desv.. Ele falaria mais.. caso desse tempo, caso o ruído da porta sendo alvejada por algo em sua fechadura e em seguida empurrada com força e a imagem do homem de negro não surgisse apontando a arma para ele, e Emilly podia ver o ponto vermelho no centro da testa de Robert.. no exato momento do disparo.. 0:00h perigosa hora, o projétil rasgava o ar atingindo a fronte do cientista e Emmilly podia sentir o sangue grosso e visguento aliado ao cheiro ferruginoso atingir seu rosto. - Requesquiat in pace pecatori.. - a voz calma de Uriel era escutada. Langdon sentia que sua vida se esvaia, e a dor.. o sangue.. o corpo que pendia ao chão agarrado às pernas da garota, ainda murmurava num fio de voz - Fu... j..a.. - Eram as ultimas palavras antes que Uriel adentrasse no quarto.
Arquivo Federal
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